A aparência do umbigo pode causar incômodo em muitas pessoas. A gravidez, perda de peso, o efeito sanfona, o umbigo saltado ou com excesso de pele no seu entorno, são algumas das causas mais comuns que levam pacientes a procurar onfaloplastia – plástica de correção no umbigo.

Quer entender melhor como funciona esta cirurgia plástica? Confira os detalhes na nossa postagem de hoje!

O que é a onfaloplastia?

A onfaloplastia – cirurgia plástica de correção de umbigo – é um procedimento feito para melhorar a forma e o contorno do umbigo, podendo ser associado à correção de uma eventual hérnia no umbigo (hérnia umbilical).

Ela é feita através de uma incisão na pele do umbigo ou em volta dele – podendo a incisão ser circular, quadrangular, linear, em forma de cruz, elíptica ou em outros formatos, de acordo com a técnica indicada para a correção da deformidade do umbigo.

Este procedimento costuma, na maioria das vezes, ser procurado por mulheres, especialmente em países de clima tropical como o Brasil, onde existe grande exposição do umbigo em trajes de banho e em roupas para o calor. Embora o formato do umbigo desejado seja uma escolha pessoal, geralmente o umbigo considerado bonito na cultura brasileira é aquele bem fechado, orientado verticalmente e sem gorduras no entorno.

Como é feita esta cirurgia plástica?

A onfaloplastia pode ser feita isoladamente ou, também, associada a abdominoplastia (plástica para retirar excesso de pele do abdome). Caso seja uma cirurgia isolada, pode ser realizada, frequentemente, com anestesia local ou anestesia local associada a sedação.

As técnicas para onfaloplastia são diversas, e dependem tanto da deformidade presente no umbigo da paciente quanto da associação com alguma outra condição (operação prévia no umbigo, ou presença de hérnia umbilical). É importante discutir com o cirurgião plástico sobre a expectativa dos resultados da onfaloplastia, pois eles são influenciados por fatores como o peso da paciente – que faz variar a espessura e altura da gordura do abdome, influenciando a profundidade e formato do umbigo – e a presença de hérnia umbilical, que pode limitar a viabilidade de certas técnicas de onfaloplastia, pois a correção da hérnia é sempre obrigatória (podendo, na maioria das vezes, ser feita na mesma cirurgia da onfaloplastia). Caso haja suspeita da presença de uma hérnia umbilical, o cirurgião irá solicitar um exame de imagem (ultrassonografia ou tomografia da região do umbigo) para confirmar a presença da hérnia, o que irá auxiliar no planejamento cirúrgico.

As cicatrizes podem variar de acordo com a técnica cirúrgica escolhida. Comumente, se constituem numa cicatriz circular em volta do umbigo (mais comum em casos de onfaloplastia associada a abdominoplastia), ou em formato de meia-lua (possível apenas em casos nos quais não haja associação com abdominoplastia). Em outras técnicas, pode haver apenas cicatrizes em forma de estrela de três pontas que ficam dentro do umbigo (semelhantes ao símbolo da Mercedes-Benz) ou cicatrizes que ficam apenas no meio do umbigo, escondidas em sua parte mais afundada (a chamada neoonfaloplastia, cirurgia em que o umbigo da paciente é retirado e é feito um novo umbigo utilizando pele do abdome – essa técnica só é possível quando há abdominoplastia associada).

É muito importante ressaltar que, como outras partes do corpo, o formato do umbigo é único em cada indivíduo, portanto o foco da onfaloplastia é deixar um umbigo de aspecto agradável para combinar com o abdome de cada paciente, e não necessariamente parecido com o umbigo de alguma modelo estampada em uma revista. É fundamental discutir com o cirurgião sobre o que será possível de se obter em termos de resultado estético com a onfaloplastia.

O período pré-operatório

Como todas as cirurgias plásticas, a onfaloplastia requer cuidados básicos, antes de realizá-la, como:

– Respeitar o período de jejum recomendado pelo cirurgião plástico;
– Estar com os exames em dia, solicitados pelo mesmo;
– Evitar o uso de piercing no umbigo, durante os dias próximos à cirurgia;
– Evitar ingerir bebidas alcoólicas e comidas gordurosas.

O período pós-operatório

Após à cirurgia plástica, é necessário realizar os procedimentos indicados pelo cirurgião plástico no período pós-operatório, como:

– Utilizar compressas com soro fisiológico frio no local operado, caso seja indicado pelo seu cirurgião;
– Manter uma alimentação leve;
– Evitar movimentação brusca na região abdominal;
– Evitar exposição solar;
– Manter o corpo hidratado.

Possíveis riscos

Embora seja algo relativamente incomum, como em qualquer cirurgia, a onfaloplastia pode ter suas complicações, como hematoma na região do umbigo, deiscência na sutura do umbigo (quando os pontos se rompem e a pele abre), necrose da pele do umbigo (quando a pele do umbigo fica sem suprimento sanguíneo e morre – essa condição é mais comum nos casos em que uma hérnia umbilical está presente) e cicatrização inestética das incisões (como alargamento das cicatrizes e desenvolvimento de queloides nas cicatrizes). Por isto, para minimizar estes riscos, reforçamos o que sempre costumamos apontar em nossos artigos: procure um cirurgião plástico experiente na área que deseja operar, verifique se ele possui boas referências e está credenciado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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Fontes: Minha Vida / Metropoles

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