Você sabia que existe a diferença da pessoa que busca cirurgia plástica por autoestima daquela que faz cirurgia plástica em excesso?

Se você achou que era a mesma coisa, confira na nossa postagem de hoje até que ponto a procura pela cirurgia plástica é autoestima e quando ela se torna uma doença.

O lado bom da cirurgia plástica

Quem nunca conheceu alguém que estava insatisfeito com alguma parte do corpo, olhava para o espelho e a autoestima estava lá no chão e resolveu procurar a cirurgia plástica? Saiba que, se você é assim ou se já conviveu com alguém próximo com esse nível de insatisfação, isso não é uma doença.

Muitas vezes, optar por uma cirurgia plástica para melhorar a autoestima é um ato de coragem e paciência, afinal a mudança de qualquer parte do corpo é feita por etapas, requer uma decisão de que não se pode voltar atrás, necessita de planejamento econômico para fazer a cirurgia em um ambiente confiável e muita cautela na escolha do cirurgião plástico.

Uma pessoa saudável e que quer melhorar a autoestima consegue enxergar todos estes atos que citamos acima e decidir se ela realmente quer fazer uma cirurgia plástica ou continuar com sua forma natural – o que não é um defeito, apenas uma escolha.

Quando o saudável vira uma doença

Já a pessoa com desequilíbrio emocional busca a cirurgia plástica como forma de cobrir um nível de insatisfação física e psicológica, fazendo com que ela queira transformar radicalmente alguma parte de seu corpo (ou o corpo todo). Isso constitui um distúrbio psiquiátrico, conhecido como dismorfofobia ou Transtorno Dismórfico Corporal – TDC.

Transtorno Dismórfico Corporal – TDC acontece quando a pessoa atribui à imagem que ela tem de uma parte de seu corpo – ou de seu corpo inteiro – a razão de fracassos pessoais ou profissionais. Ou seja, ela acredita ser imprescindível modificar seu corpo para alcançar uma suposta imagem ideal que a leve à felicidade. Na imensa maioria das vezes, o defeito corporal enxergado pela pessoa não encontra paralelo nas opiniões de seus conhecidos ou familiares, ou seja, a pessoa tem uma imagem distorcida de seu próprio corpo.

Os primeiros sintomas da doença ocorrem na adolescência. Maquiagens e críticas físicas exageradas para si mesmo são alguns dos primeiros sinais que antecedem o desenvolvimento da doença, que também pode vir associada a muitas outras doenças como depressão, anorexia e bulimia.

Estima-se que 3% da população mundial sofra com o Transtorno Dismórfico Corporal- TDC, faça cirurgia plástica em excesso, sendo uma das figuras mais conhecidas o astro Michael Jackson, morto em 2009.

A operação e a ética

A cirurgia plástica surgiu na medicina para melhorar a vida das pessoas com a sua imagem ou corrigir aspectos anormais de nascença, fazendo com que elas se sintam bem com elas mesmas, no entanto a cirurgia não tem o poder de mudar a mente de uma pessoa.

Se um paciente tem sérios problemas emocionais, não adiantará procurar cirurgias plásticas, porque uma operação não muda ninguém internamente.

Por conta disso, todos os profissionais confiáveis realizam uma consulta completa na primeira vez que o paciente vai ao consultório, perguntando os motivos e como ele quer realizar a cirurgia plástica.

Quando se deparam com um caso de DTC, os cirurgiões plásticos devem orientar o paciente a procurar ajuda psiquiátrica antes de realizar qualquer procedimento, mesmo que o paciente tenha alguma eventual indicação de cirurgia, pois esses pacientes precisam sempre de orientação e acompanhamento psicológicos, a fim de que possam ser adequadamente aconselhados sobre a real indicação de serem operados, ou mesmo se não devem ser submetidos a cirurgia plástica, apenas a psicoterapia.

Fontes: IG Delas / Superinteressante

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe uma resposta