Além da correria do dia a dia, problemas como estresse e dificuldades para dormir podem acometer a vida de muitas mulheres, fazendo com que as temidas olheiras fiquem em evidência.

Segundo especialistas, outras questões também podem estar envolvidas no aparecimento das olheiras. Estão entre elas: genética, peles claras, alergias – como a respiratória –, flacidez e bolsas de gordura nas pálpebras.

Mas o lado bom é que, para todo problema, existe uma solução. Então, com as olheiras não seria diferente, não é? Confira na nossa postagem de hoje: 7 tipos de tratamento para eliminar as olheiras.

O que você precisa saber…

Antes do tratamento, é interessante saber qual é o seu o tipo de olheiras. Elas podem ser de 3 tipos:

– Hiperpigmentadas, que são aquelas machinhas marrons ou roxas ao redor dos olhos. As olheiras marrons são mais comuns em pessoas de pele mais escura, devido a componentes genéticos que favorecem a deposição do pigmento natural da pele, a melanina, ao redor dos olhos. As olheiras arroxeadas são mais comuns em pessoas de pele mais clara, novamente devido a questões genéticas que favorecem a presença de uma pele muito fina nas pálpebras, permitindo a visualização dos vasos sanguíneos da pálpebra por transparência. Também pode acontecer de a pálpebra ter espessura normal, mas a pessoa ter uma quantidade acima da média de vasos sanguíneos nessa área, o que faz com que eles sejam visíveis com maior facilidade. Muitas vezes, com o envelhecimento, esses vasos sanguíneos em maior número também acabam ficando com pior circulação, fazendo com que haja depósitos de pigmentos do sangue na pele (processo semelhante às pernas manchadas por varizes), o que transforma uma olheira arroxeada em amarronzada.

– Profundas, ocorrem devido à anatomia das estruturas em volta dos olhos (pálpebras e ossos), que produzem um aspecto sombreado das pálpebras.

– Edematosas, que ocorrem devido à estresse e falta de sono, deixando as pálpebras inchadas e que podem aparecer em qualquer pessoa. As olheiras causadas por alergias também entram nesta classificação, pois também causam inchaço das pálpebras.

Saber o tipo de olheira pode auxiliar na procura do tratamento correto. É claro que, para um diagnóstico, é preciso procurar um especialista. Mas, para facilitar, compartilhamos alguns tratamentos que podem ser interessantes a quem tem olheiras, como:

1. Peeling

Peelings são aplicações de substâncias ácidas na pele, com o intuito de renová-la. Eles ajudam no combate às olheiras hiperpigmentadas. Dentre os diversos tipos de ácidos utilizados para peeling, o mais indicado para as pálpebras é o tioglicólico, que apresenta a capacidade de clarear a pele dessa região. A frequência das sessões é indicada de acordo com a gravidade e pigmentação das olheiras.

2. Drenagem linfática

Drenagem linfática é uma ótima opção para olheiras edematosas, porque a técnica auxilia na circulação da região dos olhos, eliminando dessa forma o inchaço e podendo suavizar a aparência de manchas amarronzadas ou roxas – se houver. Uma limitação é que esse tratamento deve ser contínuo enquanto houver o fator de estresse que causa o inchaço nas pálpebras. Uma mudança de estilo de vida seria ideal para ajudar a evitar esse inchaço recorrente.

3. Preenchimentos

Os preenchimentos com substâncias compatíveis (como o ácido hialurônico) servem para modificar a espessura das pálpebras, podendo auxiliar a tratar tanto os casos de olheiras profundas (pois modificam a anatomia das pálpebras) como de olheiras arroxeadas (porque aumentam a espessura da pele das pálpebras). Os preenchimentos têm a vantagem de serem procedimentos de rápida execução e pouco dolorosos, porém devem ser reaplicados periodicamente (a cada 6 meses, aproximadamente) para manterem seus efeitos adequadamente.

4. Microagulhamento

O microagulhamento, feito com uso de um instrumento chamado derma roller, também pode ser utilizado no combate às olheiras arroxeadas. Ele consiste na realização de vários pequenos furos na superfície, que promovem o crescimento de colágeno e aumentam a espessura da pele, ajudando a disfarçar as olheiras. Para manter seus efeitos, deve também ser aplicado periodicamente, como os preenchimentos.

5. Luz pulsada e laser

Os aparelhos de luz pulsada e de laser utilizam ondas de energia, que podem tanto promover o crescimento de colágeno para aumentar a espessura da pele, como também diminuir a quantidade de vasos sanguíneos nas pálpebras e eliminar os pigmentos da pele das pálpebras, podendo ser utilizados tanto em olheiras hiperpigmentadas quanto em olheiras profundas, e até mesmo em edematosas (pois promovem a melhora da circulação sanguínea). O número necessário de sessões varia com o grau de resposta ao tratamento e com a gravidade das olheiras.

6. Cremes para as pálpebras

Existem cremes que combatem olheiras, com substâncias clareadoras e/ou estimuladoras do colágeno. A maior vantagem é a facilidade de aplicação, que pode ser feita pela própria paciente. Porém, seu efeito é mais limitado do que as outras modalidades de tratamento, sendo difícil resolver as olheiras apenas com aplicação de cremes. Sua maior indicação é como auxiliar dos outros tipos de tratamento listados.

7. Blefaroplastia

Infelizmente, em alguns casos, procedimentos estéticos não-cirúrgicos não podem auxiliar a eliminar olheiras com aspecto mais grave – aquelas que possuem bolsas embaixo dos olhos. Nestes casos, recomenda-se a cirurgia plástica para eliminar olheiras – também chamada de blefaroplastia –, que tem uma duração de 30-40 minutos até cerca de 2 horas, dependendo do grau de flacidez e de bolsas de gordura presentes nas pálpebras. A cirurgia consiste em remover o excesso de pele e de bolsas de gordura das pálpebras, o que permite suavizar as olheiras causadas por essas alterações.

Dependendo do tipo de anestesia e da recuperação, a paciente pode ser liberada no mesmo dia, no entanto, deverá seguir as recomendações médicas com disciplina, dentre elas evitar exposição ao sol nas primeiras semanas de pós-operatório, ou forte contato com a luz em ambientes fechados – abajur pode ser um auxiliador, no caso.

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Fontes: Minha Vida/ Blog da Estética / Dermaclub

Observação: o conteúdo expresso aqui é apenas para fins de informação geral e não se destina ou está implícito como substituto para aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional.

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