Recentemente, algumas personalidades, tanto do meio artístico como do político, realizaram a troca de silicone. Algumas delas por insatisfação estética e vontade de mudar, e outras por questão de saúde.

Mas, entre essas notícias, há tantas informações sobre rompimento de próteses espalhadas pela internet que, às vezes, fica difícil se informar e acreditar no que se lê, não é mesmo?

Pensando nisso, a Motiva selecionou os principais mitos e verdades sobre a troca da prótese de silicone que circulam por aí, para você ficar mais tranquila. Confira:

1. Próteses de silicone tem validade

Verdade, porém, este é um ponto que precisa ser bem esclarecido. Não existem, até o momento, próteses que podem ser consideradas “definitivas”, ao contrário do que muitos sites propagam. O que ocorre é que, ao longo dos anos, foram sendo produzidas próteses de silicone mais resistentes e duráveis do que as próteses de antigamente. Existia um conceito antigo, difundido até mesmo entre médicos, de que as próteses deveriam ser trocadas a cada dez anos. Isso era devido ao fato de que as próteses mais antigas, de décadas atrás, não apresentavam uma tecnologia de fabricação tão desenvolvida como as mais atuais, o que fazia com que, após uma década implantadas, a chance de elas estarem deformadas ou rompidas era muito alta. Assim, a necessidade de trocas era mais frequente.

Entretanto, com os avanços tecnológicos na produção de próteses, como no caso da Motiva, pôde-se produzir implantes preparados para resistir a um tempo muito maior nas mamas da paciente. Atualmente, o conhecimento sobre as próteses modernas nos permite afirmar que a validade de uma prótese implantada é indeterminada. Muito mais importante do que o tempo de implantação das próteses em si é avaliar o estado das próteses por meio de consultas periódicas e realização de exames de imagem, como ultrassom ou ressonância magnética, dependendo de cada caso. Além, é claro, do exame clínico da paciente, a fim de detectar deformações ou endurecimento nas mamas. São esses dados que permitirão ao médico dizer se as próteses estão boas ainda, ou se necessitam de troca. Existem, hoje em dia, muitos casos de pacientes que permanecem com as mesmas próteses por 20 anos ou mais, justamente pelo fato de as próteses estarem em bom estado, tanto do ponto de vista clínico como radiológico.

Outro aspecto importante a se analisar é a satisfação pessoal da paciente com a estética das próprias mamas, algo que não envolve apenas as próteses. Mesmo que as próteses se mantenham estáveis ao longo dos anos, as mamas, como qualquer outra parte do corpo, sofrem transformações relacionadas ao próprio processo de envelhecimento, que é muito individual mas inevitável em algum grau. Além disso, muitas pacientes acabarão sofrendo mudanças no corpo devido a variações de peso, gravidez e amamentação. Assim, mesmo que uma paciente mantenha as próteses intactas ao longo dos anos, esses fatos podem fazer com que as mamas mudem bastante em relação à época em que ela realizou o implante das próteses. Desta maneira, a paciente pode querer realizar novas cirurgias plásticas para levantar as mamas e/ou aumentar ou diminuir o volume das mesmas, o que acarretará uma troca de próteses no momento da nova cirurgia, mesmo que as próteses iniciais ainda estejam boas.

2. Próteses de silicone podem romper de repente

Na grande maioria das vezes, não. As próteses de silicone modernas são muito resistentes, sendo submetidas a vários testes de resistência antes de serem liberadas para venda. Os casos de ruptura súbita são mais relacionados a impactos muito fortes, como por exemplo em acidentes de trânsito ou em casos de golpes fortes diretamente sobre as mamas. Este último fato é mais comum em mulheres que praticam esportes de luta com frequência, como boxe, caratê, judô, luta livre etc. Ainda assim, é incomum as próteses romperem mesmo nessas situações.

O que pode ocorrer, mais comumente, é um discreto vazamento de gel de silicone do interior da prótese, geralmente em pequena quantidade, devido a um eventual desgaste da prótese com o passar dos anos. Porém, não é algo que costume preocupar do ponto de vista da saúde em geral, já que, na grande maioria dos casos, a cápsula de tecido que o corpo forma em torno das próteses contém esse vazamento. Inclusive, muitas pacientes não apresentam qualquer sinal clínico desse vazamento devido a esse fato. Além disso, o gel de silicone das próteses modernas é muito viscoso, o que garante que, mesmo que, eventualmente, ele saia dessa cápsula de tecido, ele não irá migrar pelo corpo, ou seja, ele permanecerá nas mamas. Então, a paciente não deve se preocupar com a possibilidade de o silicone vazado “passear” pelo organismo, porque isso não irá ocorrer.

O que pode acontecer em caso de vazamento do silicone é a chamada contratura capsular – fenômeno no qual o silicone vazado, uma vez em contato com a cápsula de tecido, provoca o endurecimento dessa cápsula, podendo levar a dores e alterações no formato e consistência das mamas, o que requer uma nova cirurgia para trocar as próteses rompidas e remover uma parte ou toda a cápsula endurecida. Esse é um problema que pode ser incômodo para a paciente, mas não é ameaçador à vida.

Perda e ganho de peso em excesso com frequência – o famoso “efeito sanfona” – também pode gerar alterações no formato das mamas, aumentar a flacidez e, raramente, levar ao rompimento das próteses.

Isso tudo mostra que é importante fazer acompanhamento periódico da saúde das mamas com o cirurgião plástico, sendo ideal uma consulta anual de rotina para examinar as mamas e detectar possíveis alterações no estado das próteses.

3. Próteses tem formatos parecidos, por isso podem romper

Mito. As próteses podem ter vários tamanhos, formatos e texturas, e não são essas variáveis, isoladamente, que determinam a possibilidade de ruptura. A ruptura súbita é mais relacionada a traumas, como falamos no item 2, e o vazamento de silicone é um fator mais relacionado à composição da prótese em si. Infelizmente, a tecnologia ainda não conseguiu produzir uma prótese perfeita, que seja 100% à prova de vazamentos. Porém, próteses de boa qualidade, produzidas com tecnologia avançada, como as da Motiva, sem dúvida minimizam muito a possibilidade de vazamento do gel de silicone.

De fato, uma escolha de tamanho e formato adequados para o biotipo de cada paciente, além do cuidado na manipulação das próteses durante o ato cirúrgico, são fatores importantes que podem minimizar a chance de rupturas e vazamentos. Por isso, é importante escolher um cirurgião confiável e bem preparado para executar sua cirurgia, porque ele lhe indicará as próteses mais adequadas para você e terá o máximo cuidado ao lidar com elas durante o procedimento. Além disso, ele irá lhe fornecer todas as informações que você precisa saber sobre sua cirurgia e suas próteses antes e depois do procedimento.

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Fonte: Minha Vida/ Gazeta do Povo

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