Com tempo, é possível que as pacientes com próteses de silicone nas mamas e glúteos se sintam desconfortáveis com os resultados da cirurgia, quando não são tomados os cuidados cabíveis ao longo dos anos.

O fato é que cirurgias plásticas auxiliam a autoestima e ajudam a modelar o corpo, porém não são procedimentos milagrosos, cabendo também à paciente os cuidados de manutenção da prótese.

Hoje, a Motiva compartilha com você alguns cuidados para manter o implante de silicone nas mamas e também nos glúteos!

Próteses não são eternas

Antes de compartilharmos as dicas, é importante alertar que não existe prótese “definitiva”. Todas as próteses feitas com a tecnologia atual terão que ser trocadas no futuro, pois não há ainda a prótese ideal, que dispensaria trocas por toda a vida da paciente. Certamente, houve grandes avanços no design e na fabricação das próteses de silicone nos últimos anos, permitindo que durem muito mais tempo nas mamas e nos glúteos do que os implantes mais antigos.

Existia, antigamente, um conceito de que as próteses de silicone deveriam ser trocadas a cada dez anos, aproximadamente. Isso não se verifica com as próteses mais modernas, que podem durar bem mais tempo. O consenso atual é de que, enquanto as próteses estiverem íntegras e não apresentarem rupturas, deformações ou alterações que indiquem algum problema – como acúmulo de líquido ou crescimento de massas no tecido em volta -, elas podem continuar implantadas. Porém, é fundamental que se realize acompanhamento médico periódico, a fim de se avaliar o estado das próteses, como falaremos mais adiante.

Quando não são trocadas no período correto, as próteses podem gerar problemas nos tecidos da região em que a prótese foi colocada, comprometendo a saúde da paciente.

Além desta checagem, é possível realizar dicas de manutenção para manter o resultado da prótese seja nas mamas ou nos glúteos, mais bonitas por mais tempo.

Como manter a prótese de silicone

– Realize consultas semestrais com o cirurgião plástico

Em muitos casos, o que provoca uma queda do resultado da prótese de silicone é o fato de parte das pacientes não realizarem consultas periódicas com o cirurgião plástico e buscá-lo somente quando sentem dor forte, algum tipo de desconforto ou quando o material não gera mais o mesmo efeito de modelagem no corpo. E isto é um erro.

O ideal é que a paciente procure o profissional também nas situações em que nada parece grave e realize consultas semestrais de rotina – ou pelo menos uma vez ao ano – com o cirurgião plástico. Desta forma é possível saber se a prótese de silicone está intacta ou não, e ficar livre de complicações. Geralmente, o acompanhamento será feito com exames de imagem periódicos, podendo ser solicitadas ultrassonografia, mamografia ou ressonância das mamas ou glúteos, dependendo de cada caso.

É muito importante que, mesmo realizando acompanhamento regular, você procure seu médico assim que possível se notar um problema súbito nas mamas, como endurecimento de uma ou ambas as mamas, aumento de volume, alterações na pele como secreções, vermelhidão, coceira ou feridas, ou ainda a presença de dor ou de massas palpáveis nas mamas. Afinal, esses achados necessitam de investigação para excluir tumores na mama ou presença de contratura capsular (endurecimento da cápsula de tecido que o organismo naturalmente produz em volta das próteses). O mesmo vale para quando essas alterações aparecem nos glúteos.

– Evite cair no “efeito sanfona”

Outro ponto que desfavorece o resultado do implante de silicone por mais tempo é engordar e emagrecer demais – o mais conhecido “efeito sanfona”. Isto acontece porque a pele acaba ficando mais flácida, o que pode provocar perda de resultado estético, embora, por si só, o “efeito sanfona” não seja prejudicial à prótese.

Portanto, para auxiliar na manutenção da prótese de silicone é importante realizar atividades físicas periodicamente e manter uma alimentação saudável, com menos carboidratos, fatores que auxiliam a minimizar o “efeito sanfona”.

– Evite mudar de profissional

Sabemos que mudança de cirurgião plástico, tanto para realização de consultas, como na recolocação de prótese de silicone, pode ocorrer por motivos graves.

Porém, quando não se trata de um fator grave, é interessante realizar os procedimentos para manutenção da prótese com o mesmo profissional, devido ao acompanhamento anterior com a paciente que pode auxiliar na confiança para resolver questões mais delicadas, durante o processo.

Naturalmente, caso você não possa ou não deseje seguir com o profissional que fez o primeiro implante, poderá escolher outro cirurgião para seguir o acompanhamento. Nessa situação, se possível, é interessante solicitar ao primeiro cirurgião um relatório de sua cirurgia que informe as próteses utilizadas, para que você possa apresentar essa informação ao médico que fará seu acompanhamento.

Deve-se ressaltar que, em muitos casos, uma troca de prótese pode ocorrer por desejo estético da própria paciente. Afinal, por mais que a prótese se mantenha estável ao longo dos anos, as mamas e os glúteos se modificam com o envelhecimento, algo em que a presença da prótese não influencia. Assim, é muito comum que pacientes que tenham próteses de mamas ou de glúteos desejem trocá-las depois de alguns anos, devido à perda de volume natural que ocorre nas mamas e glúteos com o passar do tempo. Inclusive, a paciente pode necessitar de cirurgias de levantamento dessas regiões, que consistem na retirada de excesso de pele associada à troca das próteses (as chamadas mastopexias ou gluteopexias com prótese). Embora não seja obrigatória a colocação de um novo par de próteses no momento dessas cirurgias, geralmente é recomendado que elas sejam usadas, pois a tendência é que não se consiga manter um volume satisfatório apenas com o levantamento das mamas e glúteos sem prótese.

Também existem os casos em que a paciente não apresenta excesso de pele, porém deseja aumentar o volume das mamas ou glúteos algum tempo depois da primeira cirurgia de aumento. Nesse caso, são colocadas próteses maiores, podendo-se associar o enxerto de gordura para complementar o tamanho e o contorno da região.

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Fontes: Mulher com Saúde / Minha Vida

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