O ácido hialurônico é uma substância com procura crescente para quem busca o rejuvenescimento da pele. A sustância que pode ser encontrada tanto via oral como injetável tem se tornado uma alternativa para quem não quer recorrer a procedimentos estéticos cirúrgicos, ou mesmo para melhorar os resultados já obtidos por cirurgias plásticas.

Mas afinal, como funciona esta substância e para quem ela indicada? Quais são os seus prós e contras? Saiba todas as respostas no nosso artigo de hoje.

Como funciona o ácido hialurônico?

O ácido hialurônico é uma substância produzida pelo nosso corpo, sendo um componente do tecido conjuntivo – tecidos orgânicos que são responsáveis por unir, proteger e dar sustentação a outros tecidos no corpo–, tendo como função manter a pele elástica e resistente.

Porém, ao longo do tempo, o corpo tende a produzir menos esta substância, fator que gera o aparecimento de rugas, linhas de expressão e pele ressecada. Por consequência disto, começou-se a produzir ácido hialurônico por origem animal (a partir de células obtidas de crista de galo) e também por biotecnologia, por fermentação bacteriana (onde a substância é produzida por bactérias e depois extraída).

Independente da origem, a substância passa por uma série de processos de purificação que a transformam em um gel purificado para ser aplicado na pele, tanto em forma de cremes, como para aplicação injetável.

Principais benefícios

A substância é indicada para quem deseja suavizar rugas da pele e marcas que ocorrem com a idade. Além disto:

• Auxilia na produção de colágeno.
• Melhora a hidratação da pele.
• Tem efeito a longo prazo, podendo durar de 12 a 15 meses.
• Pode ser utilizado nos lábios e nas mamas.
• Pode ser injetado em articulações para melhorar seu funcionamento.

O ácido hialurônico pode ser utilizado para rejuvenescer e melhorar o volume e contorno de diversas áreas do corpo, sendo utilizado principalmente no rosto e pescoço, onde contribui para suavizar rugas ao redor dos olhos e lábios, preencher os sulcos nasogenianos (o popular “bigode chinês”), ressaltar o volume dos lábios e das maçãs do rosto, e inclusive modificar áreas do nariz e do queixo.

O ácido hialurônico pode, também, ser utilizado como auxiliar no tratamento cirúrgico de rejuvenescimento facial, contribuindo para melhorar os resultados do lifting facial (ritidoplastia) e da cirurgia estética das pálpebras (blefaroplastia).

Contraindicações

Embora seja uma substância tolerável ao corpo, ela também pode gerar reações no mesmo, podendo ocorrer:

• Vermelhidão.
• Inchaço.
• Dores na área de aplicação.
• Reações alérgicas (embora o ácido hialurônico por si só não cause alergias– já que é uma substância presente naturalmente no organismo humano –, podem ocorrer reações relacionadas a outros componentes presentes nos produtos injetáveis que contêm ácido hialurônico). Felizmente, essas reações são raras. Porém, você sempre deve informar ao seu médico se você tem algum histórico de alergia a medicamentos, alimentos ou outras substâncias, a fim de ele poder avaliar eventuais riscos do tratamento com ácido hialurônico injetável.

Importante

A forma injetável, muitas vezes, pode ser confundida com o botox, no entanto se trata de dois procedimentos diferentes. O ácido hialurônico é indicado quando há necessidade de preencher áreas deficientes de volume e contorno, já o botox é indicado para correções relacionadas à movimentação dos músculos, como rugas e linhas de expressão causadas pelas contrações musculares, pois tem efeito na diminuição da ação muscular sobre a pele.

Dessa forma, é preciso fazer uma avaliação com um profissional adequado para descobrir o melhor procedimento para a pele do paciente. Somente profissionais credenciados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica ou pela Sociedade Brasileira de Dermatologia estão capacitados para realizar procedimentos estéticos com uso de preenchedores de ácido hialurônico ou com aplicações de botox.

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Fontes: Minha Vida / Estadão / GreenMe

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